Último dos oito reforços do Palmeiras para 2016 a ser anunciado, Jean foi apresentado nesta segunda-feira na Faculdade das Américas (FAM), patrocinadora do clube, e, logo após atender a imprensa, já dava autógrafos. O volante, revelado pelo São Paulo, já agradece o carinho que recebe no Verdão, que ficou quase um ano tentando tirá-lo do Fluminense.
“Há um tempo o Palmeiras está tentando a minha contratação, e já tem demonstrado um carinho muito grande. Vou sempre valorizar isso buscando títulos”, prometeu o jogador de 29 anos, que é o novo camisa 17 do Verdão e assinou contrato até dezembro de 2019 – o clube gastou cerca de R$ 4 milhões para tirá-lo do Fluminense.
“Dei preferência ao Palmeiras não só por ter sido o primeiro clube a me querer, mas porque a família da minha esposa é de São Paulo, pelos planos do Palmeiras para os próximos anos e porque o Palmeiras é muito grande. Não há palavras para descrever o tamanho deste clube”, prosseguiu Jean.
Ao receber a camisa 17 do vice-presidente Victor Fruges, Jean, que também pode atuar como lateral, não escondeu o alívio. O jogador pediu ao Fluminense para voltar a morar em São Paulo e, em dezembro, chegou a fazer exames e assinar contrato com o Palmeiras. Mas faltou acordo entre Verdão e Tricolor carioca e o volante só não foi para no Cruzeiro porque acabou fazendo questão de voltar à capital paulista. A negociação foi retomada, e concluída, na semana passada.
“Eu queria decidir logo, o quanto antes. Disseram que não daria certo, aí começam a falar que ‘talvez’, ‘pode ser’, ‘está próximo’, ‘está quase’… Fiquei ansioso. Toda contratação é mais complicada, e isso mostra o carinho muito grande que o Fluminense tem por mim. Alguns detalhes de números precisavam ser ajustados dificultaram um pouco, mas o mais importante é que terminou com final feliz para todos”, sorriu Jean, agradecido à sua nova equipe.
“Foi o primeiro clube a demonstrar interesse diretamente para mim e para o Fluminense, com algo mais concreto. Em um primeiro momento, não foi tão forte e conversávamos via empresário. Mas comecei a falar direto com pessoas ligadas ao clube e isso me fez sentir realmente até que ponto o Palmeiras estava interessado. Senti que meu futebol agradava e me queriam muito. Isso fez a diferença, foi primordial”.