Após 24 horas de velório na Vila Belmiro, Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, entrou no Memorial Necrópole Ecumênica, na cidade de Santos, para ser sepultado nesta terça-feira. O Rei foi acompanhado por familiares. O sepultamento foi fechado para a imprensa. Apenas amigos e familiares puderam acompanhar.
Antes de ir para o cemitério, houve um cortejo pela cidade do litoral paulista, que começou às 10h25 (de Brasília). O caixão do Rei do Futebol foi levado em um caminhão de bombeiros e escoltado pela polícia.
O cortejo começou na Vila Belmiro, passou pelo Canal 2 e percorreu, pela orla da praia, até o canal 6, onde mora a mãe de Pelé, Dona Celeste Arantes do Nascimento, de 100 anos. Acompanhada de familiares, a irmã do craque, Maria Lúcia, o esperou na varanda da casa e chorou muito. Também houve uma breve reza e uma extensa salva de palmas e homenagem ao ídolo.
Na sequência, o corpo do Rei foi levado até o cemitério, no Canal 1. Na chegada ao Memorial Necrópole Ecumênica, começou a cair um leve garoa e foi executado o hino do Santos durante a entrada do caixão. Ao todo, foram 13 quilômetros percorridos.
Durante todo o percurso, o caminhão de bombeiros foi seguido por milhares de fãs, que exaltaram o ídolo. A Torcida Jovem, uma das principais organizadas do Santos, acompanhou todo caminho com bandeiras e cantando músicas em homenagem a Pelé.
Maior ídolo da história do Santos, Pelé morreu no dia 29 de dezembro, aos 82 anos, após complicações de um câncer no cólon. O ex-jogador lutava contra o tumor desde setembro de 2021, quando passou por uma cirurgia para sua retirada e estava se tratando no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O velório de Pelé durou 24 horas. Mais de 230 mil pessoas passaram pelo estádio alvinegro para se despedir do Rei. Apesar do alto número, tudo ocorreu com muita tranquilidade.