Apesar de novamente ter encontrado destino para jogadores que há muito tempo não fazem mais parte dos planos – além de outros que não teriam espaço a partir desta temporada, como o lateral direito Luis Ricardo -, a diretoria do São Paulo ampliou o contrato de alguns deles.
As principais surpresas são Caramelo e Roni. Anunciados no mesmo dia, após se destacarem pelo Mogi Mirim no Campeonato Paulista de 2013, o lateral direito (atualmente na Chapecoense) e o meia-atacante (na Ponte Preta) tinham vínculo até maio de 2016 e o estenderam por mais dois anos.
O lateral esquerdo Thiago Carleto, repassado desta vez ao Botafogo, prorrogou em uma temporada o acordo que vencia no fim de 2015 e tem parte de seu salário bancada pelo São Paulo. Já Cortez, que renovou seu vínculo (inicialmente válido até dezembro de 2016) até junho de 2017, foi emprestado ao japonês Albirex Niigata com compensação financeira.
No final do ano passado, o presidente são-paulinos, Carlos Miguel Aidar, havia reclamado da herança de seu antecessor, Juvenal Juvêncio, por ter que gastar com jogadores que não integravam mais o elenco. Disse que, com isso, eram pagos R$ 28 milhões ao ano.
De acordo com o clube, no entanto, a prorrogação de contrato é uma manobra de proteção. A ideia é não se desfazer de graça de jogadores que ainda possam ser adquiridos em definitivo por centros menores. Além dos quatro, o São Paulo ainda mantém direitos de uma série de outros nomes inutilizados, como o argentino Cañete, agora no São Bernardo.