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Após confusões em registros, diretor do BID é demitido pela CBF

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Depois de diversas polêmicas envolvendo o sistema de registro de atletas na CBF, responsável por regularizar a documentação dos jogadores após as transferências, a entidade que comanda o futebol brasileiro comunicou, no início desta semana, a demissão de Luiz Gustavo Vieira, responsável por administrar o Boletim Diário Informativo (BID).

O descontentamento dos clubes com o sistema de registro, além de ser frequente, tornou-se crescente. Entretanto, a ‘gota d’água’ que motivou a mudança foi o entrevero jurídico na decisão da Copa Verde, entre Brasília e Paysandu, no mês de abril.

À época, a equipe do Distrito Federal havia renovado os contratos de quatro jogadores, mas os atletas não haviam sido inscritos no BID. Como foram a campo na final da competição, o Brasília foi punido perdendo o título, e a consequente classificação para a Sul-Americana, apesar de ter vencido o Paysandu dentro de campo.

Outro clube brasileiro que protagonizou polêmica com a CBF em função do sistema de registro dos atletas foi o Botafogo, após a publicação da súmula do clássico contra o Flamengo, no último domingo. No documento, o árbitro Wilton Pereira Sampaio relatou que o lateral direito Edilson e o atacante Emerson Sheik estavam suspensos pelo acúmulo de cartões amarelos, porém ambos os jogadores haviam cumprido suspensão na rodada anterior, diante do Coritiba, estando aptos a atuar no Maracanã.

Luiz Gustavo é o segundo funcionário de ‘alto escalão’ a ser demitido após o vexame da Seleção na Copa do Mundo. Antes dele, Rodrigo Paiva, assessor de imprensa desde 2002, havia sido desligado do cargo. Ambos não cultivavam bom relacionamento com Marco Polo Del Nero, eleito em abril como substituto de José Maria Marin na presidência da CBF.

Para uma solução imediata, Reynaldo Buzzoni, encarregado pelo programa de transferências internacionais, foi designado para exercer a função de supervisor do BID, controlando o departamento de registros da confederação.

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