O espanhol Fernando Alonso alternou céu e inferno no GP de Cingapura de Fórmula 1, mas acabou fechando a etapa no auge com sua primeira vitória no ano. Já o brasileiro Felipe Massa tinha tudo para assumir a liderança do Mundial de Pilotos, mas viveu um final de semana digno de ser apagado. Lewis Hamilton terminou a prova em terceiro, atrás de Nico Rosberg, e ampliou sua diferença para Massa de um para sete pontos na classificação.
O brasileiro, que largou na pole e liderou o primeiro terço da corrida, terminou fora da área de pontuação depois de mais uma falha da Ferrari no pit stop. A equipe errou o momento de liberação do carro para a pista e Massa deixou a área da escuderia com a mangueira de abastecimento acoplada ao seu carro.
Quando finalmente, o equipamento foi retirado, ele voltou na 18ª posição. A trapalhada com Massa também prejudicou Kimi Raikkonen, que perdeu tempo porque entrava logo atrás nos boxes. O finlandês acabou nem terminando a prova. Com quatro voltas para o final e em condições de pontuar e manter a Ferrari na liderança entre os Construtores, ele atropelou uma ‘tartaruga’ que marcava a chicane e abandonou a corrida. Esta é a quarta prova que ele não pontua.
Além de Hamilton, o domingo foi de Alonso. O espanhol chegou a Cingapura marcando duas vezes as melhores voltas nos treinos livres, mas na qualificação seu carro simplesmente apagou e ele foi relegado à 15ª posição no grid.
Sua sorte começou a mudar com a sucessão de contratempo que atingiu a primeira etapa noturna da categoria. O primeiro atingido foi o brasileiro Nelsinho Piquet, que bateu seu carro na 14ª volta e disse adeus à prova.
Na volta seguinte, foi a vez de Rubens Barrichello se despedir da corrida. Sem motivo aparente, o motor de seu Honda apagou.
Depois vieram os incidentes com Massa e Raikkonen e duas punições de 10 segundos parados nos boxes para Rosberg e Robert Kubica, por irem aos boxes quando ainda não era permitido com a prova em bandeira amarela por causa do acidente de Nelsinho. Rosberg, que liderava, perdeu o posto, que chegou a ser ocupado até por Jarno Trulli.
Tudo isso ajudou Alonso e também Hamilton, que ficou com todos os seus adversários ao título atrás no final da corrida.