A situação financeira da Universidade do Estado de Mato Grosso é preocupante. A menos de uma semana de começar as aulas do Ensino Superior Indígena, o campus central está com telefone e internet cortados, com os pagamentos da conta de energia atrasados há um mês e dos serviços terceirizados há três meses. O fornecedor de alimentos também não recebeu. A situação foi exposta ontem, pela nova reitora, Ana Maria Di Renzo, ao secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques.
Ela explicou que a Unemat deveria ter recebido um repasse de R$ 3,1 milhões em dezembro. Desse montante, foram enviados R$ 700 mil que foram usados pagar os bolsistas e estagiários. “Temos 200 alunos chegando de todos os lugares do Brasil na próxima semana, com passagens já compradas pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Precisamos encontrar uma forma de pagar essas dívidas para receber esses alunos da melhor maneira possível”, destacou o vice-reitor, Ariel Lopes
O secretário Paulo Taques explicou que o governo tentará achar uma saída para resolver o problema.
De acordo com a assessoria, a Unemat tem 22 mil alunos. O custo anual para cada aluno é de R$ 10 mil, valor abaixo da média das outras universidades estaduais, de R$ 17 mil.