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UFMT promove discussão sobre potencial energético do Brasil em Cuiabá

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Amanhã ,quarta-feira 4 de maio às 8h00, na Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, sala dos Órgãos Colegiados Superiores, situada no segundo andar do prédio da Reitoria, será realizada uma entrevista coletiva com o pró-reitor de pesquisas da UFMT e coordenador do evento BIODIESEL BR 2005, Paulo Teixeira de Souza Júnior.

Na oportunidade será apresentado o BIODIESEL BR 2005, evento que tem como pauta apresentar o potencial energético do Brasil e será realizado de 23 a 25 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal.

Durante a coletiva o coordenador do evento estará discorrendo sobre a programação que envolve exposições tecnológicas e diversos aspectos da cadeia produtiva do biodiesel, seus gargalos, ameaças e oportunidades que se abrem com a utilização deste combustível pouco poluente derivado de fontes renováveis.

Apontado com substituto do diesel comum, ele pode ser produzido com gorduras animais ou óleos vegetais, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim e soja, substituindo total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores automotivos ou estacionários (geradores de eletricidade e calor). Pode ser usado puro ou misturado ao óleo diesel de petróleo em diversas proporções.

A legislação atual permite a mistura de apenas 2% do biodiesel ao óleo diesel de petróleo, mas em 2013, segundo a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o percentual deverá ser de 5%. O uso comercial do biodiesel no Brasil foi autorizado em dezembro do ano passado, inicialmente para a mistura de 2% ao diesel. Pela lei, em 2013 o percentual será de 5%, de forma obrigatória. Mas, segundo afirmou para a imprensa nacional o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se o preço do petróleo continuar subindo, em pouco tempo o Brasil deverá aumentar o percentual de adição do biodiesel ao óleo diesel.

Para ele, o biodiesel no país vai promover a inclusão social e colocar no mercado de trabalho “milhões de brasileiros esquecidos pelo poder central desde os tempos do Império”. A primeira usina de produção de biodiesel no Brasil foi inaugurada pelo presidente Lula em março último, em Cássia (MG).

O Programa de Biocombustíveis do Estado de Mato Grosso (Probiomat), que já foi destaque na imprensa nacional, foi criado em outubro de 2003 e está em fase de discussão para a sua implantação. Atualmente, os responsáveis pelo programa estão fazendo visitas a municípios interessados em produzir o óleo para discutir sobre o plantio das oleaginosas, visando saber que tipo deverá ser utilizado de acordo com as características de cada região, embora o girassol tenha tido uma grande aceitação aqui no Estado.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) já está testando o desempenho de um veículo com a utilização de uma mistura de 20% de biodiesel ao diesel comum. O veículo – uma camionete Mitsubishi L 200 – foi adquirido com recursos do Probiomat, repassados pelo governo federal. O Probiomat já tem garantidos R$ 400 mil, 90% vindos do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e 10% do governo do Estado, via Fapemat. A verba ainda não foi totalmente liberada.

As fontes de financiamento também são um dos principais pontos de discussão sobre a produção do biodiesel no Brasil. Isso porque o governo federal estabeleceu como fonte o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que conta com um recurso de R$ 7 bilhões. A alegação dos representantes da cadeia produtiva do biodiesel é de que os recursos do programa, cujo teto é de R$ 3 mil, além de já estarem sendo utilizados pelos agricultores não seriam suficientes para o investimento na produção.

Mato Grosso consome anualmente 1.711 bilhão de litros de diesel, divididos entre as empresas frotistas e o consumidor final, tendo se tornado o carro-chefe da arrecadação no Estado.

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