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UFMT fica entre as melhores instituições latino-americanas em pesquisas

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

O relatório “Biodiversity Research in 2024” da Elsevier apontou que a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ocupa a 16ª posição entre as instituições latino-americanas que mais contribuem para pesquisas em biodiversidade. A universidade tem um índice de impacto de citações (FWCI) que supera a média global. 

Uma característica que destaca a UFMT é seu impacto na formulação de políticas públicas. O relatório da Elsevier aponta que os estudos em biodiversidade são três vezes mais citados em documentos de políticas públicas do que em outras áreas do conhecimento, evidenciando a relevância prática das pesquisas realizadas.

Conforme a universidade, a posição é fruto de investimentos recentes em pós-graduação e pesquisas, que permitiram avanços significativos em áreas como restauração ecológica, conservação de espécies ameaçadas e manejo sustentável. Para o professor Leandro D. Battirola, “os recursos aplicados nos últimos anos fortaleceram a formação de pesquisadores e a participação da UFMT em redes nacional e internacional de pesquisas, permitindo contribuições de alto impacto sobre a biodiversidade e geração de políticas públicas mais eficazes.”

Com a presença de três biomas — Amazônia, Cerrado e Pantanal —, Mato Grosso, segundo a universidade, se tornou um laboratório natural para estudos científicos. “Os resultados alcançados mostram o compromisso da UFMT e dos programas de pós-graduação na geração de conhecimento e no uso sustentável da biodiversidade, bem como na formulação de políticas públicas”, segundo o professor Domingos Rodrigues, da UFMT, câmpus de Sinop.

Os pesquisadores da UFMT têm atuado nos três biomas de Mato Grosso para responder a diferentes desafios apontados pelo documento como o impacto do desmatamento, a perda de habitat, os efeitos das mudanças climáticas, a resiliência da fauna em sistema de restauração ecológica, os impactos da perda de habitat sobre os processos ecossistêmicos, os efeitos da agricultura intensiva no Cerrado e as dinâmicas de inundação no Pantanal frente aos regimes de seca intensa e queimadas constantes. O relatório aponta que estudos sobre o Cerrado, por exemplo, ganharam destaque nos últimos anos devido à crescente necessidade de proteger este bioma ameaçado pela expansão agrícola.

A universidade conta com alguns programas de pós-graduação, como Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Zoologia e Biologia Vegetal do câmpus de Cuiabá e Ciências Ambientais em Sinop.

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