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Tribunal vai apurar alto indíce de ausência e afastamento de professores em Cuiabá e VG

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Aprimorar o olhar dos auditores do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) que vão às escolas municipais de Cuiabá e Várzea Grande para identificar o alto índice de ausência e afastamento de professores das salas de aula. Este é o objetivo da capacitação ofertada à equipe de Secretaria de Controle Externo de Auditorias Operacionais. O facilitador e conselheiro estadual de Educação do Paraná, Carlos Eduardo Sanches, explicou a intenção de situar os auditores sobre quais são as variáveis que impactam no desenvolvimento do trabalho dos profissionais da Educação e que provocam um número elevado de absenteísmo. "Quando nós temos professores que deveriam estar dentro das escolas e não estão, isso causa diversos problemas como possibilidade de gasto com remuneração de forma indevida e problemas internos nas unidades escolares".

Para ele, é importante que os servidores do TCE tenham contato com a realidade das escolas para, então, avaliarem os pontos selecionados para a auditoria que é pioneira no cenário nacional. "O Tribunal de Contas tem agido de modo pedagógico ao tentar entender os problemas dos fiscalizados e atuar no planejamento de forma orientativa", concluiu.

A necessidade desta auditoria surgiu, de acordo com o supervisor de auditoria, Luiz Eduardo Oliveira, com a evolução no número de afastamentos identificados nos últimos relatórios das contas de Governo apreciadas pelo TCE. Nesses documentos, também foram constatados que os municípios e o Estado não possuem mecanismos para coibir essa situação. "O motivo não é identificar o afastamento previsto em lei, mas coibir o afastamento indevido que influencia diretamente na qualidade do ensino, além de onerar a folha de pagamento do Estado e do município", pontuou o auditor. Segundo ele, em média, 80% dos gastos com Educação são com folha de pagamento, sendo a Educação uma das pastas que mais consome recursos públicos.

As auditorias devem ocorrer a partir de maio e também vão abranger a Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Posteriormente, será elaborado um relatório técnico que vai ser apreciado em plenário pelos membros do Tribunal de Contas de Mato Grosso.

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