Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso paralisam as atividades, amanhã e sexta-feira, e mantêm indicativo de greve. A categoria cobra do governo federal reajuste salarial e valorização da carreira, 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para educação, dentre outros pontos da pauta nacional. Apenas os trabalhadores que atuam no Hospital Universitário Júlio Muller devem permanecer com as funções.
Servidores se reuniram em assembleia, ontem, e decidiram também realizar ato de protesto em frente à reitoria da instituição, amanhã de manhã, na Capital. Cerca de 2 mil funcionários atuam nas funções administrativas da UFMT.
Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFMT (Sintuf/MT), Léia de Souza Oliveira, discussões com o governo foram realizadas, porém, a categoria precisa de prazos.
Acordo firmado em 2011 previa reajuste anual de 5,33% sobre o salário base, mas proposto com base na expectativa de inflação para o período, entretanto, a expectativa tem ficado abaixo da realidade.
Os servidores também participam de ato na sexta, organizado pelas Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra Lei 4330, que trata da terceirização das relações de trabalho e que tramita no Congresso Nacional.