Das 19 escolas estaduais de Sinop, 10 aderiram a greve dos profissionais da educação e estão sem aula por tempo indeterminado. A escola estadual Edna Dalabetta, aderiu, hoje, a greve. Já a Nilza Oliveira Pipino, Enio Pipino, João Pissinati, Ceja Benedito Santana Silva Freire, São Vicente de Paula, Ederli Mantovani, Paulo Freire, Maria de Fátima Gimenez e Bom jardim, estão sem aula desde segunda-feira.
Conforme Só Notícias já informou, a greve geral da categoria foi definida na última sexta-feira, após reunião entre o governo do Estado e diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), mas que terminou sem avanços. Os profissionais reivindicam pela melhoria na infraestrutura das escolas, inclusive nas da área rural, pelo chamamento dos aprovados em concurso público e pelo cumprimento da lei que discorre sobre a Revisão Geral Anual (RGA) do ano passado.
Ontem, representantes da Assembleia Legislativa conseguiram intermediar uma reunião entre o Sintep e o governador Mauro Mendes para sexta-feira, às 8h30, no Palácio Paiaguás para tentar um acordo e o fim de greve.
Segundo o presidente do sindicato, Valdeir Pereira, a partir da próxima semana, caso não ocorram os avanços necessários, os parlamentares voltarão a se reunir com o sindicato para tirar novos encaminhamentos.
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, afirmou, ontem, em entrevista, que os servidores da educação da rede estadual que aderiram a greve estão com os pontos e salários cortados desde segunda-feira. “Isso é uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Quem aderir a greve já está com ponto cortado. Qualquer funcionário que entrar em greve já terá seu ponto descartado e isso já está acontecendo”.