sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Sintep vai tomar medidas contra a Seduc por falta de pagamento dos professores

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A presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Cida Cortez, e a secretária geral, Marli Keller, concedem entrevista coletiva à imprensa, na sexta-feira, 15 de dezembro, às 13:30h, na nova sede da entidade.

Caso o Executivo não garanta o salário dos professores, que estão sem receber há vários meses, os trabalhadores vão realizar manifestação na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A direção do Sintep garante que a situação é insustentável.
“Esse é mais um dos absurdos cometido pela secretária (Ana Carla Muniz). Além de não priorizar o pagamento dos trabalhadores, a secretária é responsável pelos problemas gerados nas unidades escolares”, diz a secretária geral do sindicato, Marli Keller, acrescentando que muitos professores estão enfrentando dificuldades financeiras pela falta do salário.

A diretora do Sintep-MT lembra ainda que esse caso foi levado ao conhecimento da Procuradoria Geral da República e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “É bom deixar claro que o atraso também provoca sérios problemas à educação”, ressalta a diretora de Comunicação do sindicato, Divanez Alves Correia.

Entenda o caso – O Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), no dia 25 de julho, representação contra a secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, governador Blairo Maggi e a Coligação “Mato Grosso Unido e Justo” pela “prática de conduta vedada aos agentes públicos em campanha eleitoral”. Na representação, o MP defende a existência de irregularidades na contração de professores substitutos, que segundo denúncia apresentada à Procuradoria Regional Eleitoral, teriam sido realizadas no período de três meses que antecedem às eleições, em descumprimento à legislação eleitoral.

A Seduc entrou com recurso junto ao TSE. Esse recurso, depois de analisado pelo TRE-MT, foi acatado pelo tribunal e enviado para julgamento no TSE. Os ministros entenderam que o pedido da Secretaria de Estado de Educação é improcedente, e agora os aguardam o recebimento dos salários.

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