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Sintep Sinop reforça ameaça de greve para final de agosto

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O Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no ensino Público de Mato Grosso) definiu que os meses de julho e agosto serão de manifestações e cobranças ao Governo Estadual para que medidas sejam tomadas em benefício da classe.

“Vamos fazer vários atos públicos, manifestações e passeatas pelas cidade de Cuiabá”, disse hoje, ao Só Notícias, a presidente do Sintep em Sinop, Cleufa Hübner. Segundo ela, um dos maiores motivos de “revolta” vivida pelo professores é a questão do concurso público do Estado, que será destinado apenas para os professores e não para os demais profissionais da educação.

“É inadmissível como o governo não está preocupado com a situação vivida pelos professores. O maior absurdo agora é esse concurso público, que será realizado apenas para os professores. E os demais profissionais, como cozinheiras, vigias, motoristas, zeladores, como será essa situação ?”, questiona.

“Agora que o governo pode terceirizar esses serviços vai contratar as empresas desse ramo e colocar pessoas que às vezes nem mesmo entendem como é o funcionamento de uma escola. Enquanto isso muitas pessoas que realmente entendem de educação ficarão sem trabalho garantido, como por exemplo, os profissionais que já estão contratados efetivamente. Não é justo”, diz, revoltada.

Cleufa também faz críticas quanto as notícias publicadas pela Seduc (Secretaria Estadual de Educação) no que diz respeito as reformas das escolas, principalmente as de Sinop. “A Seduc está dizendo que fez reforma na Escola Estadual Paulo Freire, mas aquela escola só recebeu pintura, e ainda assim, ela é nova. Não necessitava de reforma. Agora, as Escolas Pissinati e São Vicente de Paula, que estão caindo, ninguém fala de fazer reformas”, acrescenta.

Além desses pontos, os professores cobram a recomposição salarial de 16,36%. “Se até o dia da assembléia geral o governo não tomar nenhuma medida, vamos reunir todos os professores e deliberar a greve sim. Com isso, o ano letivo não será finalizado”, completou Cleufa.

No início do ano, os professores já fizeram greve e, por isso, as férias nas escolas estaduais, diminuíram em cerca de 10 dias.

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