Os profissionais da rede estadual de Educação decidiram, por unanimidade, agora há pouco, continuar com a greve iniciada no dia 12 de agosto. A decisão foi tomada em assembleia geral, na capital. De acordo com informações da presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) subsede de Sinop, Sidinei Cardoso, a categoria não abre mão de receber o reajuste ainda este ano e descartou receber o aumento no início do próximo ano, conforme a proposta do governo. “Das 717 escolas estaduais, 500 estão integralmente paradas e devem permanecer”, disse, ao Só Notícias.
O sindicato aponta que a reivindicação também é pela garantia da hora atividade para interinos. De acordo com a presidente, na reunião, esta manhã, com a nova secretária de Estado de Educação, Rosa Neide Sandes, ela afirmou que não haverá corte de ponto. “Por causa do recuo do governo, nós decidimos retirar da agenda o bloqueio nas rodovias do Estado, previsto para o dia 15”, explicou.
Na próxima semana, os professores devem fazer protestos na Secopa e na Assembleia Legislativa. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) reafirmou, hoje, não haver possibilidade de atender o reajuste para este ano.
Conforme Só Notícias já informou, o movimento iniciou para reivindicar reajuste salarial de 10,41%; política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até sete anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas; aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual; autonomia da Seduc nos recursos devidos na área.
Os profissionais querem reajuste salarial para este ano. Porém, o governo propôs 5% acima da inflação a partir do ano que vem, seguido de 6% em maio de 2015, e até 2016, 7,96%.
(Atualizada às 18h)