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Sintep mantém greve nas escolas e recorrerá de decisão da Justiça

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O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça que declarou abusiva a greve na rede estadual, iniciada no dia 12 de agosto. “Assim que houver a notificação, o sindicato vai recorrer. Por enquanto, a greve está mantida”, disse, ao Só Notícias, o diretor regional do Sintep, Valdeir Pereira.

Os profissionais da educação farão um ato público, hoje, às 14h, na capital. A concentração será no Centro Político Administrativo (CPA). Caravanas do interior também devem participar da passeata até o Palácio do Governo. “O retorno ou não das atividades será definido. A data da assembleia ainda será marcada”, completou.

A decisão do desembargador Marcos Machado, conforme Só Notícias já informou, para que os professores da rede estadual retornem para as salas de aulas em 72 duras, foi anunciada ontem à noite. Caso descumpram, o sindicato terá de pagar multa de R$ 23,7 mil, por dia que permanecerem parados.

De acordo com os documentos anexados aos autos, foi instituída uma comissão de estudos composta por profissionais da Seduc (Secretaria Educação), Sefaz (Secretaria de Fazenda), SAD (Secretaria de Administração) e membros do próprio Sintep para apresentar, até o dia 15 de outubro, proposta que demonstrasse a possibilidade de “equiparação salarial da educação com outras categorias”, ou seja, reajuste salarial de 10,41%.

“O Sintep, porém, não concordou em aguardar o resultado desse estudo porque teria sido exatamente a posição governamental de condicionar o atendimento da pauta de reivindicações aos prováveis resultados de mais um grupo de estudos, a principal motivação para deflagração da greve”, disse o desembargador, que não considerou a greve ilegal, mas abusiva.

A pauta de reivindicações do sindicato envolve: política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas; aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual; autonomia da Seduc nos recursos devidos na área.

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