O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) decidiram, em assembleia, manter a grave que já dura mais de 40 dias, na rede estadual de ensino. Segundo o sindicato, a continuação é “porque o governo Mauro Mendes se recusa a negociar com os profissionais da Educação e não atende as leis que garantem os direitos”.
O Sintep também afirmou, em nota “que greve continuará porque o governo acredita que gasta muito com a Educação Pública, mas, ao mesmo tempo deixa de arrecadar R$ 3,4 bilhões com as isenções e renúncias fiscais”.
Ainda de acordo com a assessoria, houve reunião com o secretariado do governo e foi relatado “que houve aumento na arrecadação orçamentária do Estado nos primeiros quatro meses do ano, que superam valores previstos para serem arrecadados durante esses meses”.
Os profissionais cobram cumprimento da Lei 510 de 2013 que prevê reajuste salarial de 7,69%, em 2019, uma das principais reivindicações. Os grevistas também cobram a Revisão Geral Anual (RGA), que o governo estadual congelou por dois anos, além de melhorias na infraestrutura das escolas, chamamento dos classificados no último concurso da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), realizado em 2017, entre outras pautas. A categoria tem nova assembleia marcada para quinta-feira. Ontem, decidiu manter a greve que dura 36 dias.