“Nós não exigimos a exclusão de nenhuma entidade, o que nós queremos é que o governo do Estado cumpra a Lei Complementar 49”, afirmou Júlio César Viana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), desmentindo o secretário de Estado de Administração, Geraldo de Vitto Junior. O secretário anunciou ontem, 12, que o Sintep se recusou a participar do Grupo de Trabalho devido à permanência de outro sindicato que representa os professores da região Sul, o Sipros. “É uma afirmação leviana, principalmente por ter partido dele, uma autoridade pública, que deve ter o compromisso dobrado com a verdade”, protestou Viana.
De acordo com o presidente do Sintep-MT, o questionamento é quanto ao tratamento igualitário. “Se uma região é representada, e as outras? Por que o tratamento diferenciado?”, indagou o dirigente sindical, lembrando que o Sintep-MT representa todos os trabalhadores da Educação de Mato Grosso, não só os professores e não apenas de uma região. “A discussão no Grupo de Trabalho, se refere à rede estadual de ensino, o que nos causa estranhamento é que o Sindicato convidado a participar do GT representa os professores de apenas uma região de Mato Grosso, coincidentemente, da cidade da secretária Ana Carla Muniz e do governador Blairo Maggi”, afirmou.
O Sintep fez questão de desmentir também a informação de que haveria se reunido na manhã de ontem, 12, na Assembléia Legislativa com a secretária de Educação, Ana Carla Muniz. De acordo com o presidente do sindicato, a gestora da pasta da Educação recusou-se a sentar com os trabalhadores da Educação e não compareceu sequer à audiência pública promovida pela Assembléia Legislativa. “Ela desrespeitou a categoria. Depois buscam meios de taxar o Sintep de intransigente”, protestou Viana.