O Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) definiu, em reunião realizada este fim de semana, paralisar as atividades no dia 16 de setembro. “Iremos realizar uma grande marcha na capital, em defesa da qualidade da educação com promoção profissional”, explicou o presidente da entidade, Gilmar Soares Ferreira.
A mobilização para a marcha ocorrerá a partir das 14h, em dois pontos de Cuiabá. “Os trabalhadores estarão concentrados na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e na Avenida Beira Rio, no Porto”, informou o sindicalista. A chegada ocorrerá em frente ao Palácio Alencastro.
Também são reivindicações dos trabalhadores a implementação do piso de R$ 1.132, 40; do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) nas redes municipais; e hora-atividade para todos os profissionais da educação, tanto efetivos quanto interinos.
O deputado federal Carlos Abicalil (PT) e o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT), Julio Cesar Martins Viana, realizaram análise de conjuntura na primeira manhã do Conselho. O reconhecimento dos funcionários de escolas como profissionais da educação foi destaque na fala do parlamentar. “Foram precisos dois dias de debate incisivo para, finalmente, o presidente aprovar a Lei, baseado em uma proposta de quando ainda era candidato”, lembrou.
O primeiro Conselho de Representantes da nova direção ocorreu nos dias 15 e 16 de agosto. De acordo com Gilmar Soares, a reunião é de fundamental importância. “Este é o momento de fazer toda a reflexão da mobilização da nossa categoria”, avaliou. Foram discutidos, dentre outros assuntos, a mobilização nas redes municipais e estadual e a realização do concurso público do Estado.
A luta continua – A secretária geral do Sintep/MT, Vânia Miranda, destacou que a luta da categoria continua. “Nossas pautas continuarão sendo reivindicadas e os trabalhadores darão sequência às mobilizações para que haja avanço nas conquistas”, assegurou. Para a diretora regional Doralice Vieira de Castro, da subsede de Jaciara, a luta maior será realizada no campo. “O PSPN é lei, mas ainda não é praticado, bem como a inclusão dos funcionários de escolas como profissionais da educação. Este quadro precisa ser revertido”, afirmou.