Os professores acabam de decidir que a paralisação vai continuar, por tempo indeterminado. Eles se reuniram, em assembleia, na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público, para avaliar a decisão do desembargador Guiomar Borges, que considerou a greve ilegal e apresentará recurso para tentar reverter a decisão que prevê também não pagar os dias não trabalhados. Eles decidiram que vão esperar o pleno do tribunal analisar o recurso ao julgamento do desembargador, alegando que foi 'decisão monocrática' A categoria insiste que "a greve tem legalidade".
Cerca de 120 profissionais estiveram na reunião. A paralisação completa hoje 37 dias. O sindicato começou a fazer planfletagem na cidade para conscientizar os pais. O Sintep alega que os trabalhadores continuam "sem salário, sem proposta e sem reposição".
Os servidores decidiram que vão continuar mobilizando, fazendo 'plantão' em frente o setor de Recursos Huamnos da prefeitura esperando proposta ou respostas as suas reivindicações e esta noite irão à sessão da câmara tentar apoio dos vereadores.
Os profissionais reivindicam equiparação salarial com os do Estado, que ganham R$ 1,7 mil enquanto os municipais R$ 1,6 mil, além da diminuição da jornada de trabalho de 40 para 30 horas.
O desembargador afirmou que as propostas do Sintep teriam “grande impacto no orçamento do município, que já está em seu limite prudencial” (estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal sobre o percentual máximo em relação a arrecadação que pode ser gasto com salários) e que a prefeitura “não está de modo algum a afastar a relevância dos serviços educacionais prestados pelos professores, nem mesmo da justeza da luta por melhores salários, porém, o fato é que o ente público, ao menos por ora, encontra-se engessado em acolher todas as exigências da categoria. Mas, frisa-se, uma parcela significativa das reivindicações foi atendida, qual seja, a adequação dos salários ao piso nacional".
Em instantes, mais detalhes
(Atualizada às 12:06hs)