Os servidores estaduais da Educação participam, amanhã, na escola Ênio Pipino, às 15h, assembleia geral para serem informados, pelo sindicato, sobre a greve da rede de ensino, que ocorrerá de 22 a 26 abril. Na ocasião, também será feita a escolha de representantes para o Conselho, que deverá participar da assembleia geral da categoria, na capital.
De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, a assembleia servirá para organizar a semana da paralisação. Os servidores buscam a implantação do piso salarial de R$ 1.937, para jornada de trabalho de 30 horas. Atualmente o piso está em R$ 1.452 e o governo do Estado deve conceder 8% de reajuste e passará, em maio, para R$ 1.567.
De acordo com o Sintep-MT, após três dias após o começo da paralisação, no dia 26 à tarde, será feita uma assembleia geral para decidir o rumo do movimento. Na mesma semana será feita uma paralisação nacional para cobrar implantação do piso e a valorização da carreira.
Entre as reivindicações feitas ao Estado, estão 35% da receita em Educação e a reforma das unidades educacionais. Em Alta Floresta, por exemplo, nenhuma das 18 salas de aula possui ar refrigerado. Os equipamentos estão disponíveis, mas encaixotados por falta de estrutura elétrica. Na mesma cidade há ainda a situação da construção do prédio próprio do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), cujos trabalhos estão parados há um ano por problemas com empreiteira. Em Cuiabá, Sinop, Cáceres, Tangará da Serra e Barra do Garças, também há escolas aguardando por reformas e melhorias.
Em Mato Grosso, aproximadamente 400 mil estão matriculados em 739 escolas da rede. Em Sinop, a rede estadual tem cerca de 17 mil alunos, em 18 escolas.