O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) pode paralisar as atividades educacionais no município. A informação foi confirmada pelo diretor regional do sindicato, Valdeir Pereira, ao apontar, ao Só Notícias, que os profissionais que não participaram da greve no ano passado terão quase 15 dias a mais de férias. “É mais uma decisão arbitrária da Secretaria de Educação que não podemos admitir”.
Uma reunião entre os profissionais da categoria vai acontecer, hoje, às 17h, onde serão discutidas alternativas para a situação. “Vai ser um bônus para aqueles que não participaram da greve. Independente da situação, é um calendário que todos devem cumprir. Podemos acionar o Ministério Público para que a prefeitura explique a razão desta atitude ou, em último caso, marcar uma paralisação em protesto”.
Questionada, a secretária Municipal de Educação, Gisele Faria de Oliveira, informou que “a informação não procede” e se recusou a dar mais informações em entrevista por telefone.
A greve dos profissionais da educação começou em julho do ano passado e durou mais de 40 dias. Os grevistas cobravam redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais e equiparação salarial entre com os servidores estaduais, de R$ 1,6 mil para R$ 1,7 mil.