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Sinop: servidores mantém greve na UFMT após determinação do STJ

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Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso mantém a greve, retomada há 14 dias, no campus de Sinop. A decisão foi tomada em assembleia, esta manhã, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter determinado que pelo menos 50% dos funcionários nas universidades em greve no país voltem ao trabalho, na terça-feira (9).

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O representante dos grevistas Joelson Luiz Zatti explicou, ao Só Notícias, que a decisão do STJ não inclui a universidade federal porque a ação movida pela Advocacia Geral da União (AGU) foi protocolada no período em que apenas algumas universidades estavam em greve, no país. Estas, segundo ele, não estariam atendendo o limite mínimo de 30% dos trabalhos essenciais e decisão, portanto, apenas seria direcionada a elas. “Nesse período, os servidores da UFMT estavam trabalhando”, declarou.

Joelson informou que 30% dos trabalhos estão sendo mantidos na UFMT de Sinop, nos cargos de confiança. Os alunos estão sendo prejudicados somente com o não funcionamento da biblioteca, pois os laboratórios estão sendo utilizados normalmente pelos professores, de acordo com o representante. A unidade tem 60 funcionários técnicos-administrativos.

Os servidores querem principalmente, o aumento do piso salarial da categoria, de R$ 1.034 para R$ 1.635. Conforme Só Notícias informou, na primeira fase da greve, eles ficaram 36 dias parados e o comando nacional decidiu suspender o movimento dia 14 de julho, porque o governo federal sinalizou que iria negociar, porém isso não aconteceu.

O comando nacional trabalha para reverter a decisão do STJ. Hoje de manhã, uma comissão foi recebida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, porém, nada ficou definido.

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