Com faixas e cartazes, profissionais da educação pública municipal lotam o plenário da Câmara de Sinop que abriu, agora há pouco, a sexta sessão ordinária do ano. Em greve desde o dia 16 de fevereiro, professores, técnicos, merendeiras, entre outros, reivindicam o apoio dos vereadores na luta para a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) para todos os funcionários da rede municipal.
O acompanhamento das sessões está sendo feita pelos profissionais (professores, zeladoras, merendeiras e técnicos), pois de acordo com a presidente do Sintep (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública de Mato Grosso), Sidnei Cardoso, a categoria espera que o legislativo saia do discurso e faça algo de concreto. “Na tribuna até falam (vereadores) que são contra o que estão fazendo com a categoria, mas fica na estaca zero, só no discurso mesmo”, cobrou.
Na semana passada, a categoria não aceitou a contraproposta apresentada pela prefeitura que trata sobre o PCCS da categoria. Sidnei assegurou que as propostas apresentadas não contemplam todos os servidores. “O que nos foi apresentado vai beneficiar apenas 10% dos profissionais e o que nós queremos é que 100% sejam beneficiados”, disse. “Nossa greve é legal e vamos continuar”, afirmou, referindo-se a decisão da prefeitura acionar a justiça para interromper a paralisação que soma 13 dias letivos parados (25 corridos).
(Atualizada às 22h18)