Os servidores municipais da Educação estão acampados em frente a Secretaria de Educação, na avenida das Embaúbas, no 3º dia de greve, esperando por novo posicionamento em relação as reivindicações para todos os funcionários (professores, zeladoras, merendeiras, técnicos) serem inseridos no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), além da criação da jornada de 30 horas/semanais para professores.
De acordo com a presidente da subsede Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidinei Cardoso, não houve avanço nas negociações. “Estão dizendo que tem reunião e não tem. Oficialmente não temos agendado com eles. Estão fazendo de conta que nada aconteceu”, disse, hoje, ao Só Notícias.
A presidente aponta que o único convite formal foi para a composição da comissão, que foi rejeitado em assembléia na última sexta-feira. “Só chamou para formar comissão e foi rejeitada na assembléia. Consideramos que já formamos em novembro a comissão. A nossa parte já fizemos, agora eles devem consertar essas inconsistência, estamos aguardando”, destacou. A manifestação está ocorrendo entre 8h e 11h e, entre 14h e 17h.
Ao Só Notícias, o secretário de Educação, Antônio Tadeu Azevedo, disse ontem que pretente construir a contra proposta juntamente com a categoria e a criação “do PCCS causaria um impacto financeiro de aproximadamente R$ 13 milhões”.
Conforme Só Notícias informou, a greve dos profissionais começou na quarta-feira com passeata e manifestação em frente a prefeitura e Secretaria de Educação. A rede conta com aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação. Com a greve, estima-se que aproximadamente 15 mil estudantes fiquem sem aulas.