A reposição das aulas, referente ao período de greve na rede municipal, deve ficar a critério dos pais de alunos. A confirmação foi feita, esta tarde, pelo secretário municipal de Educação, Hedvaldo Costa. “Quem vai decidir sobre a reposição são os pais. Eles vão debater junto com a direção das escolas como vão querer”, disse, em entrevista coletiva.
A partir de amanhã, os diretores devem convocar os pais para uma nova reunião, que deverá definir o período de aulas. “Se for preciso vamos rasgar a normativa divulgada na semana passada. Somos democráticos, a vontade do pai do aluno vai prevalecer”, completou.
De acordo com o secretário, uma comissão de pais solicitou, esta manhã, que a reposição seja feita até dezembro, “mesmo que seja durante o mês de julho, feriados e sábados, mas que não seja feita em janeiro. Alguns argumentaram que se isso acontecer vão deixar os filhos reprovarem”. Caso fique estabelecido dessa maneira o ano letivo deve encerrar no dia 20 de dezembro.
Ao todo serão repostos 29 dias úteis para alguns alunos. Como algumas escolas voltaram a trabalhar antes do término da paralisação, as unidades devem repor oito dias. Em outros casos apenas três. No total foram 42 dias de greve, contando sábados, domingos e feriados.
A normativa apresentada, conforme Só Notícias já informou, sugeria que os profissionais da Educação trabalhassem durante feriados e recesso escolar. Cada unidade deveria analisar o “cronograma” com a comunidade escolar (pais e conselhos) para verificar a viabilidade e fazer as adequações necessárias.
O documento também sugeria que em julho poderia haver cinco dias de férias, de 22 a 26. Em dezembro dez dias, de 22 a 31, e em janeiro dois dias (2 e 3). O calendário escolar se estenderia até o dia 30 de janeiro de 2014.
Sinop tem 13 mil alunos e pelo menos oito mil ficaram sem aulas.