O secretário de Educação, Hedvaldo Costa, disse, hoje, que um dos principais problemas que tem enfrentado é a falta de vagas para o ensino infantil. Pelo menos 1.300 crianças estão sem vagas. “Tenho como meta concluir as seis creches até o final desse ano. Porém, como a verba destinada, pelo Ministério da Educação, para a construção não foi suficiente, pedimos, diretamente, uma complementação. No entanto, foi solicitado um projeto realizado pelo engenheiro da prefeitura, o que já está em andamento, assim que for finalizado será encaminhado para Brasília. Possivelmente no início de fevereiro”, explicou, ao Só Notícias. Hedvaldo completou que cerca de 80% da deficiência de vagas será solucionada com a entrega das unidades.
Sinop tem 13 mil alunos na rede municipal de ensino, distribuídos em 35 unidades (creches e escolas). A projeção realizada pela Secretaria é de 10% de aumento no número de alunos por ano. “Não vou deixar nenhum aluno do ensino fundamental fora das salas de aulas. Até o final deste mês vamos ter um parâmetro e caso o número de vagas não seja suficiente, vamos alugar prédios e remanejar professores para não precisar criar mais um turno escolar”, esclareceu.
Conforme Só Notícias já informou, os trabalhos para a conclusão das seis creches em Sinop estão parados após as empreiteiras alegarem que os recursos (repassados também pelo governo federal) orçados não são suficientes para as conclusões. Em dezembro, o secretário de Finanças, Silvano Amaral, apontou que as rescisões seguem orientação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ele estimou, ainda, a falta aproximada de R$ 1,5 milhão para a conclusão das unidades.
Entre as obras paradas estão as unidades no jardins Jacarandás, Nações e nos residenciais Sebastião de Matos, Daury Riva e Adriano Leitão. Cada uma das creches desses bairros terá 1.118,48 metros quadrados de área construída. As do Nações e dos residenciais Sebastião de Matos, Daury Riva e Adriano Leitão foram viabilizadas com recursos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), com investimentos de R$ 1,3 milhão. Já a do Jacarandás, no Programa de Ações Articuladas (PAR), sendo orçada em R$ 1, 2 milhão.