A Secretaria de Educação de Sinop enviou nota, ao Só Notícias, afirmando que ainda aguarda pela versão final da proposta do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) por parte do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), sub-sede de Sinop. O gestor da pasta, Antônio Tadeu, alegou que espera pelo documento para saber com clareza os pedidos dos profissionais da Educação do município e assim analisar o “alcance das condições orçamentárias e financeiras para, em seguida, ser encaminhado ao Executivo Municipal”.
De acordo com a secretaria, a proposta entregue pelo Sintep, no dia 23 de setembro, passou imediatamente a ser discutida pelos representantes do Sintep e da Secretaria de Educação em reuniões realizadas nos dias 24 de setembro, 5, 8 e 11 deste mês. “Após a última reunião ainda haviam questões a serem definidas com alguns segmentos dos servidores da Educação. O Sintep realizou reuniões com os motoristas nos dias 13/10 e 18/10; com professores no dia 21 e com as psicopedagogas no dia 26”, informa.
“Acreditamos que todas as reuniões realizadas pelo Sintep serviriam para melhorar e implementar o plano porque existiam muitos questionamentos sobre a situação destes segmentos. Porém, ainda não recebemos a última versão do PCCS do Sintep para termos condições de elaborarmos uma análise detalhada e formularmos pareceres sobre os impactos causados pelas reivindicações”, aponta o secretário, no documento.
Enquanto o impasse se instala, os profissionais da área decidiram declarar estado de greve. No dia 9 de novembro, está marcada uma paralisação das atividades, além de mobilização. Para esta data também está agendada uma nova assembleia da categoria e, caso não haja avanço nas negociações, a paralisação pode se estender por tempo indeterminado. O Sintep local pretende se reunir com o prefeito Juarez Costa (PMDB) para debater a situação.
Conforme Só Notícias já informou, os profissionais querem do Executivo uma resposta sobre a implantação do PCCS com a implantação da jornada de 30 horas. Há também a reivindicação da ampliação gradativa da receita da Educação e investimento para além dos 25%, de forma a garantir a valorização profissional e infraestrutura e manutenção do piso de R$ 1.266,92 para o nível magistério e médio com profissionalização.