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Sinop: profissionais da educação protestam na prefeitura e cobram melhores condições de trabalho

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Mais de 30 profissionais da educação protestaram, esta tarde, em frente à prefeitura. Os manifestantes fizeram passeata da praça Plinio Callegaro até a prefeitura onde colocaram cadeiras e sentaram, na avenida das Embaúbas, que foi interditada pela Guarda Municipal. Eles exibiram faixas e cartazes com críticas ao prefeito Juarez Costa. "Não vamos aceitar retaliações", dizia uma delas. "Servidores administrativos devem ser valorizados", protestavam, em outra faixa. Eles querem que a prefeitura cumpra o que prometeu para que a jornada semanal de trabalho seja de 36 horas semanais e não 38.

Líderes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) discursaram e expuseram as reivindicações da categoria. O ato faz parte dos três dias de paralisação e reivindicações de melhorias nas condições de trabalho nas creches e escolas municipais, com contratação, por meio de concurso, de mais professores e reforma das unidades educacionais, além da ampliação da redução na jornada de trabalho para os profissionais técnicos.

A redução da jornada foi sancionada esta semana e houve críticas por parte do sindicato. O diretor regional da entidade, Valdeir Pereira, informou que foi proposta uma jornada de 36 horas. Mesmo assim, a prefeitura, enviou o projeto de lei sem dialogar com a categoria. “No final de fevereiro, enviamos para a Secretaria de Educação um ofício propondo uma mesa redonda para discutirmos o assunto. Mas não obtivemos resposta. Na terça-feira (22), enviamos outro ofício e novamente ficamos sem resposta”, explicou, anteriormente.

Em 2015, foi aprovado dentro do plano municipal de educação a jornada única de 30 horas semanais para professores.

No manifesto de hoje, servidores da saúde também criticaram Juarez pela intenção de "terceirização" dos atendimentos na UPA. "Diga não a terceirização. O povo merece saúde de qualidade". A prefeitura poderá contratar uma entidade para gerir os atendimentos e contratar servidores. Já houve outro manifesto, há poucos, dias, contra essa medida. O sindicato dos servidores também é contrário.

(Atualizada às 22:11h)

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