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Sinop: professores suspendem greve nas escolas e querem receber salário de agosto para retomar aulas

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Os servidores municipais da Educação acabam de suspender o movimento grevista, nas escolas, que durou mais de 40 dias. Eles se reuniram, em assembleia, na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, e decidiram que se apresentar nas escolas hoje à tarde e 'bater o ponto'. Mas para voltar a dar aulas, o Sintep quer que a prefeitura pague os salários de agosto. Houve corte de ponto e os que estão em greve não receberam salários no mês passado. Se o Executivo confirmar que pagará, as aulas serão retomadas imediatamente. O sindicato aponta que o "desconto é indevido".

Cerca de 100 profissionais tiveram salários cortados. "Enquanto não pagar agosto, profissionais estarão nas escolas e não estarão trabalhando diretamente com os alunos", disse a presidente Sidnei Cardoso.

O calendário de reposição das aulas será discutido após a prefeitura apresentar alguma proposta sobre as reivindicações. O sindicato concorda em fazer redução da carga horária em 3 anos e equiparação salarial em 5 anos.

A decisão ocorreu um dia após o Ministério Público mediar uma reunião entre o Sintep e a Secretaria Municipal de Educação, que voltam a negociar as reivindicações de equiparação salarial com os estaduais (de R$ 1,6 mil para R$ 1,7 mil) e redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais.

Outro lado:
A procuradora jurídica da prefeitura, Adriana Pereira, afirmou, ao Só Notícias, que a prefeitura não pretende pagar os dias descontados enquanto não houver reposição de aulas. “Não vamos recuar. Não existe nenhuma hipótese de pagar os salários enquanto os dias não forem repostos. Os alunos têm direito legítimo de 200 dias letivos e temos uma decisão judicial a nosso favor”, explicou.

Para Adriana, a prefeitura manteve o diálogo e provou que não tinha como atender as reivindicações da categoria e manterá a mesma posição de anteriormente e quem deve se manifestar é o Sintep. “Fomos muito claros na reunião e os pais são testemunhas. Abrimos o diálogo para que o Sintep mostre suas propostas. Desde o início, nosso departamento financeiro e contábil provou que não temos como atender as duas reivindicações e os professores sempre disseram que estávamos errados. A prefeitura tem um número e eles dizem que têm outro. Então queremos que eles apresentem para nós quais são seus cálculos”, afirmou.

A prefeitura informou que os profissionais que retornaram ainda em agosto para as salas receberam somente o equivalente aos dias trabalhados e pode abrir um processo administrativo para exonerar os que se recusarem a repor os dias parados.

(Atualizada às 14:46hs)

 

 

 

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