Professores da rede estadual, em greve há 56 dias, vão esta noite, à câmara, buscar apoio político para reforçar a pressão ao governo estadual visando atender as reivindicações e encerrar a paralisação. Desde o dia 1º, o Estado anunciou que corte no ponto de quem não voltar ao trabalho. Na sexta-feira, em assembleia, a categoria decidiu manter a paralisação.
O diretor da Escola Pissinati Guerra, Carlos Alberto Zanan, disse que os profissionais pretendem encurtar o tempo de negociações com o governo. Só na escola Pissinati são cerca de 60 professores e também não há aulas nos três períodos.
Na escola Nilza Oliveira Pipino, amanhã pela manhã, haverá reunião com cerca 65 professores para tratar sobre a greve. Uma fonte de informou que nenhum professor voltou a dar aulas.
Sinop tem o maior número de escolas estaduais no Norte. São 18 onde estudam 14.794. A Assessoria Pedagógia informou, esta tarde que cinco não aderiram a greve: Escola professor Djalma Guilherme da Silva, Escola Estadual Bom Jardim, Escola Édna Dalabetta, professora Zenir Vieria e escola Cleufa Hubner. Na Maria de Fátima Gimenez Lopes, apenas duas professores entraram em greve. No CEJA – Benedito Santana da Silva Freire- apenas um aderiu, porém, retornou hoje.
O impasse nas negociações está no período para ser aplicado aumento salarial. O governo quer dar a primeira parcela ano que vem. O Sintep quer que seja imediatamente. O governo propôs 5% acima da inflação a partir do ano que vem, seguido de 6% em maio de 2015, e até 2016, 7,96%.
Em Mato Grosso, são 744 escolas e mais de 400 mil alunos.
(Atualizada às 17:13h)