Um grupo de aproximadamente 40 professores da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Sinop, fez um manifesto, esta manhã, na avenida Julio Campos, a principal da cidade, reforçando as cobranças para que o governo federal atenda as reivindicações da categoria, que está em greve há 3 semanas. Eles levaram faixas pedindo também “educação de qualidade” no ensino superior e criticando o governo da presidente Dilma. Eles cobram aumento do piso salarial, ajustes na proposta de reestruturação do plano de carreira e melhores condições de trabalho.
A categoria cobra que sejam incorporadas as gratificações ao vencimento de forma a garantir remuneração integral e uniforme do trabalho prestado pelo professor de mesmo nível da carreira, mesmo regime e mesma titulação; piso remuneratório de R$ 2.196,74 (valor do salário mínimo calculado pelo Diesse para 1º de janeiro de 2011) para docente graduado, em regime de trabalho semanal de 20h, na posição inicial na carreira; interstício de 5% entre os níveis da carreira; relação entre os regimes de trabalho que importe em acréscimo de 100% para o regime de trabalho de 40h, e de 210% para o regime de Dedicação Exclusiva, tendo como referência o regime de trabalho de 20h, integrando a remuneração unificada;
O manifesto foi coordenado pela ADUFMAT (Associação dos Docentes da Universidade Federal). A greve nacional dos docentes teve adesão em mais de 50 instituições federais e é por tempo indeterminado.
Os servidores técnicos das universidades também aderiram, esta semana, à paralisação.