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Sinop: prefeitura vai exonerar profissionais da Educação que não retornarem

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A Prefeitura de Sinop convocou os profissionais da Educação contratados temporariamente, que aderiram a greve iniciada há mais de 30 dias, para retornarem imediatamente ao trabalho na segunda-feira (3). Em nota, a administração afirma que quem não retornar será exonerado do cargo. Os profissionais podem procurar o departamento de recursos humanos para acertos rescisórios.

Ontem, o prefeito Juarez Costa anunciou o corte salarial dos dias não trabalhados dos servidores que estão em greve. O desconto ocorrerá na folha salarial de junho. De acordo com o secretário adjunto de Governo, José Pedro Serafini, o valor da folha de pagamento será definido até dia 20 do próximo mês. O controle dos profissionais que estão comparecendo nas unidades é encaminhado diariamente pelos diretores das escolas.

Conforme Só Notícias já informou, o prazo determinado pela justiça para os profissionais retornarem ao trabalho terminou ontem. Porém, os servidores decidiram por continuar com o movimento e recorrer a determinação judicial.

A paralisação iniciou com a reivindicação de reajuste de 6,2% retroativo (janeiro a março) pago em única parcela, na folha deste mês. A prefeitura já pagou a primeira parcela, a segunda será até o final desse mês. O restante dividido em duas vezes.

O sindicato também quer a reposição salarial de 6,2% mais 1,78% para todos os cargos (apoio, administrativo e técnico educacional). O gestor disse ontem, em entrevista coletiva, que a prefeitura está no limite e que “não é possível pagar mais 1 real”.

A prefeitura conta com 1,8 mil funcionários, destes 1.322 são professores. Com a reposição, o impacto na folha de pagamento fica em torno de R$ 350 mil, por mês, na pasta da Educação. Este ano, o prefeito estimou que o impacto na folha de pagamento da prefeitura ficará em torno de R$ 11 milhões.

Pelo menos oito mil alunos estão sem aulas nas escolas e creches municipais. Uma parte das unidades escolares está funcionando. A reposição de aulas, segundo Juarez, será feita em dezembro e janeiro, se necessário.

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