A implantação de 1/3 de hora atividade para professores da rede municipal de ensino de Sinop, principal cobrança da nova pauta de reivindicação aprovada pelos profissionais da Educação, poderá ser viabilizada com “ajuda” do Estado. A explicação é do secretário de Governo, Mauro Rodrigues de Lima, que expôs, ao Só Notícias, a necessidade de “desafogar” o ensino, com o governo assumindo de dois a três mil alunos. A economia gerada, seria utilizada na aplicação do benefício. A prefeitura alega não ter fluxo de caixa.
Mauri informou que o assunto foi amplamente debatido entre o governo e a subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), durante a visita do governador Silval Barbosa (PMDB) mês passado. Segundo ele, o governo ficou de avaliar a possibilidade, mas a resposta não deve ser imediata, já que “o foco agora, é o problemas deles”, disse, referindo-se a greve deflagrada na rede estadual de educação. Rodrigues acredita que até janeiro a situação seja definida.
O secretário de Educação, Antônio Tadeu Gomes Azevedo, disse, anteriormente, que a aplicação da hora atividade aos professores resultaria no impacto financeiro anual de R$ 5 milhões. Atualmente, na rede municipal de Sinop são aproximadamente 13 mil alunos.
Entre outras cobranças dos servidores, está a implantação do cronograma de licenças prêmios. Tadeu informou que muitos já usufruem do benefício, concedido mediante fluxo financeiro da administração municipal.