quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Sinop: prefeitura aciona justiça pedindo ilegalidade da greve na educação

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A prefeitura ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça para declarar a ilegalidade da greve dos profissionais da educação. A assessoria de comunicação apontou ainda que não há qualquer chance de atender as duas principais reivindicações do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) do município.

Os profissionais querem a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, além da equiparação salarial com os dos professores da rede estadual. Uma planilha elaborada pelas Secretarias de Finanças e Administração, caso a proposta fosse aceita, aponta a elevação da folha da prefeitura em R$ 4,2 milhões este ano; R$ 10,3 milhões no próximo ano; R$ 15,5 milhões em 2016; R$ 19,7 milhões em 2017; e R$ 24,4 milhões em 2018.

“Os valores mostram que a Prefeitura de Sinop não dispõe, nem hoje e nem futuramente, de recursos para atender os pedidos do Sintep. Bem como estudos mostram que a receita do município não tem como acompanhar esta despesa. Esta posição foi informada aos profissionais da educação em outras oportunidades, inclusive documentalmente. Mesmo assim o Sintep mantém a greve”, aponta a nota.

Atualmente, o município conta com 1,4 mil profissionais na rede municipal de educação. Os professores da rede estadual trabalham 30 horas semanais e recebem R$ 1.747. Os municipais cumprem 40 horas e ganham R$ 1.697. Pela proposta do Sintep, a redução de carga horária cobrada é para os próximos três anos (36h no ano que vem; 33h em 2016; e 30h em 2017).

A greve iniciou no dia 21 deste mês e segundo a direção do sindicato local 90% dos profissionais das unidades escolares aderiram ao movimento. A rede municipal de ensino conta com 14 mil alunos.

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