Parte das aulas está suspensa, hoje, por 24 horas, no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de Sinop. O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), Carlos Alberto Eilert, confirmou, ao Só Notícias, a adesão de dezenas de professores à mobilização, aprovada em assembleia, também nos campi de Barra do Garças e Cuiabá.
Alberto esteve, ontem, em Sinop, discutindo o assunto com os docentes e confirmou que, dia 20 de julho, deve ser decidido em assembleia se entram em greve por tempo indeterminado. No Estado, são mais de 1,3 mil professores. A paralisação de hoje funciona como uma “proposta” de construção da possível greve.
Os professores protestam contra o congelamento dos salários do funcionalismo federal até 2019, conforme prevê o Projeto de Lei Complementar 549/2009, atualmente em trâmite no Congresso Nacional. A categoria também aponta sucateamento da estrutura física da UFMT; perdas salariais de mais de 152% nos últimos 12 anos e a medida aprovada no Congresso Nacional autorizando a admissão de professores temporários nas universidades federais.
No campus de Sinop, os servidores técnicos administrativos mantém adesão à greve nacional que, hoje, completa 29 dias. Conforme Só Notícias informou, a principal reivindicação é o aumento do piso salarial da categoria, que atualmente é de R$ 1.034, para R$ 1.635.
Outro lado
O pró-reitor da UFMT Sinop, Marco Antonio Pinto, disse, ao Só Notícias, que as aulas estão sendo dadas normalmente, ïnclusive estamos no período de provas finais. Pode ser que algum professor esteja repondo aulas. Na semana que vem as atividades ficam paralisadas devido encerramento do semestre”, rebateu. Aqui em Sinop praticamente a maioria está trabalhando normalmente.
O campus em Sinop tem mais dois mil alunos em oito cursos.
(Atualizada às 11:48h)