Pais de alunos que estudam na rede municipal de ensino estão, neste momento, em frente a promotoria para tentar uma reunião com um promotor buscando alguma medida para que o ano letivo nas escolas municipais inicie. Muitos pais não têm com quem deixar os filhos e alegam que estão se sentindo prejudicados com a greve dos profissionais da Educação, que hoje completa um mês.
“Essa situação não dá mais para ficar assim. Vamos sair daqui hoje apenas quando alguém nos atender e nos apontar uma solução”, disse João Soares Veras, responsável pela mobilização dos pais.
Os servidores reivindicam implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, jornada unida de 30 horas e piso salarial de R$ 1.266. A contraproposta da prefeitura foi recusada, no último dia 2, em assembleia geral. “A proposta tem muitos pontos contraditórios, diz que vai aprovar o PCCS, mas muda o essencial do plano que são as tabelas, então, isso é um pouco contraditório”, disse, na época, com a presidente Sidinei Cardoso.
“O reajuste de 6,46% é obrigação, então, isso nem discutimos. É lei e em maio tem que ser cumprido. A questão da carga horária, defendemos 30 horas para todos, tanto para professores quanto outros funcionários. Jornada única, 30 horas, não abrimos mão. A inclusão dos funcionários, também no plano de Cargo, Carreiras e Salários, também não abrimos mão. A questão do piso salarial a gente discute, mas questão de 30 horas como jornada única e a inclusão dos funcionários no PCCS, não”, acrescentou.