A greve dos profissionais da Educação compromete o calendário letivo. Os secretarios municipais de Governo, Mauri Rodrigues de Lima, e de Educação, Tadeu Gomes Azevedo, se reuniram com diretores da escolas municipais, discutindo uma solução para que os alunos não sejam prejudicados. “Devem ser 200 dias letivos, e neste ano, não há mais como cumprir, somente encerrando o calendário em 2012”, disse Tadeu, em entrevista ao Só Notícias. A definição do novo calendário só deve ocorrer após a greve (que passa de 37 dias) acabar.
Ele debatem também como será feita a programação das férias e do planejamento escolar, além de outros pontos, após a greve ser encerrada. Uma das preocupações da administração é com aplicação da Provinha Brasil neste ano, do Governo Federal. Trata-se de uma avaliação que diagnosticará o nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas.
Conforme Só Notícias informou, a prefeitura aguardará a decisão na Justiça sobre o pedido de ilegalidade da greve dos 1,4 mil profissionais da Educação e que retornem ao trabalho imediatamente após a categoria ter decidido, ontem à noite, em assembleia do Sindicato dos Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Básico de Mato Grosso (Sintep), manter a paralisação, embora tenha aceitado parte das propostas. Mais de 13 mil alunos estão sem aulas.