O secretário adjunto de Governo, José Pedro Serafini, “Pedrinho”, confirmou, agora há pouco, ao Só Notícias, que o corte salarial dos profissionais da Educação que estão em greve ocorrerá em junho já que a folha de pagamento de maio foi fechada no dia 20, antes da decisão do prefeito Juarez Costa. “Amanhã os profissionais vão receber o salário integral e os descontos dos dias parados vão ocorrer em junho”.
Pedrinho também disse que diariamente os diretores das escolas enviam à Secretaria de Educação uma lista dos profissionais que não compareceram nas unidades e com isso será possível fazer os descontos dos dias parados nos salários. Ele mencionou ainda que há possibilidade dos professores interinos que fazem parte da paralisação serem afastados.
Não foi confirmado o valor da folha de pagamento. Conforme Só Notícias já informou, o prefeito anunciou hoje que será feito desconto no salário dos dias não trabalhados.
A greve completou um mês, neste final de semana. O prazo determinado pela justiça terminou, ontem. Porém, os servidores decidiram por continuar com o movimento e recorrer a determinação judicial.
A paralisação iniciou com a reivindicação de reajuste de 6,2% retroativo (janeiro a março) pago em única parcela, na folha deste mês. Porém, a prefeitura argumentou que só podia pagar parcelado. O sindicato também quer a reposição salarial de 6,2% mais 1,78% para todos os cargos (apoio, administrativo e técnico educacional). Na quinta-feira passada, o prefeito afirmou que a primeira parcela da reposição – de 6,2%, de janeiro a abril – já foi paga. No final deste mês sai a segunda. O restante será em duas vezes.
Pelo menos oito mil alunos estão sem aulas nas escolas e creches municipais. Uma parte das unidades escolares está funcionando. A reposição de aulas, segundo o prefeito, será feita em dezembro e janeiro, se necessário.