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Sinop: acadêmicos da UFMT são selecionados no programa de bolsas ao empreendedorismo

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Só Notícias/Ana Dhein (atualizada 07h50 - Só Notícias/arquivo)

A equipe de acadêmicos do curso de zootecnia da Universidade Federal do Mato Grosso, câmpus Sinop, teve o projeto de inovação tecnológica, selecionado pelo programa Centelha MT, que estimula a criação de empreendimentos inovadores do Estado. Os alunos idealizaram um sistema para “Identificação de Galinhas Improdutivas no Sistema de Produção Avícola”, com uso de inteligência artificial. Eles receberão R$ 60 mil para avanços na pesquisa e construção do protótipo, além de outros R$ 26 mil para oferta de bolsas aos integrantes. 

O coordenador do projeto, o acadêmico Atson Dias Silveira, detalhou ao Só Notícias, que a ideia surgiu inicialmente durante encontros realizados pelo Núcleo de Estudos em Peixes, Aves e Suínos (Nepas), nos quais são realizadas palestras e discussões em grupo voltadas ao estudo de monogástricos. “Antes da pandemia, a gente realizou uma semana de encontros abertos a toda a universidade, trazendo palestrantes para fomentar inovação, empreendedorismo e tecnologia para conversarmos sobre e atrelar esses encontros junto ao edital da Embrapa de Aves e Suínos de Concórdia que estava correndo, para aprovação de uma ideia que fosse inovadora dentro da área de avicultura.” 

A ideia foi selecionada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ficando entre as 10 primeiras de 40 submetidas ao edital e, devido a pandemia, o desenvolvimento ocorreu de forma on-line. Infelizmente, ao chegar na fase final o projeto não ficou entre os três selecionados, por não possuir um protótipo. Assim que as aulas retornaram, os graduandos inscreveram o projeto no programa Centelha e, após um ano, ficaram entre os 50 selecionados de 400 projetos avaliados.

“O projeto consiste em desenvolver uma tecnologia, na forma de um equipamento com inteligência artificial para identificação de galinhas improdutivas no sistema de produção de ovos, a fim de diminuir os gastos dos produtores com as galinhas que irão consumir o alimento e não irão gerar os ovos. O gasto com a ração é cerca de 70% de todo o custo de produção dentro desses sistemas. Nós vamos utilizar o valor do edital para desenvolver um protótipo com essa tecnologia”, expôs Atson Dias.

“A princípio queremos estudar para adaptar o sistema que queremos desenvolver dentro de uma granja comercial para podermos sair do campo da experimentação, e testá-lo dentro do sistema. Entrar em uma granja para testar nosso protótipo será bem benéfico para nossa equipe, pois será um sistema que estará realmente dentro do mercado. Inicialmente, faremos o desenvolvimento da inteligência artificial e consequentemente o desenvolvimento do equipamento, hardware e a montagem do sistema de câmeras que, possivelmente serão atrelados aos comedores da granja para a captação das informações dentro da granja. Será necessário fazermos uma coleta de imagens, para criarmos um banco de dados para a inteligência artificial ir se aprimorando.”

“Caso não seja possível entrar em uma granja comercial para o desenvolvimento do projeto, iremos realizar os testes em um ambiente controlado de experimentação, montando toda a tecnologia e rodando o protótipo em lotes experimentais, onde será possível gerar uma estatística e conseguir gerar dados para então chegar ao mercado de trabalho”, explicou.

A equipe é composta pelos alunos Úrsula Bianchi Valença (idealizadora do projeto), Matheus França de Godoy Preto, Letícia Guizzo e Luisa Gotz Berghahn, que são orientados pelo Professor Doutor Maicon Sbardella, especialista em Pesquisa Aplicada em Nutrição de Monogástricos e atual coordenador da pós-graduação. 

A iniciativa do programa Centelha é promovida pelo ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e executada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT). 

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