O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) divulgou nota de repúdio às ações do governador Pedro Taques (PSDB) no setor. Entre os apontamentos feitos, é apontando que “excede o número de contratos em cargo de livre, nomeações, e pagamento de empresas terceirizadas para realizar serviços que estariam garantidos com a efetivação, necessária e urgente, de Concurso Público. Sem contar com os gastos, aí sim, do dinheiro público com propaganda”.
A entidade destacou que nos primeiros cinco meses de mandato, ano passado, “o governo Taques iniciou o processo de desmantelamento de conquistas históricas da categoria da Educação. Com a fragmentação do repasse do INPC, em duas parcelas, lesou o direito constitucional, de todo os servidores públicos de Mato Grosso, de terem equiparado as perdas salarias do período, e comprometeu a Política de Ganhos Reais conquistada pelos profissionais da Educação com a Lei 510/2013”.
O Sindicato ainda destacou que “utilizando-se do factoide de que uma crise econômica, no país, exigiria medidas como a fragmentação dos salários e a quebra de direitos, com objetivo de reduzir gastos e garantir o equilíbrio fiscal nas contas do Estado, o Executivo lesa o funcionalismo, em especial os profissionais da Educação”.
Na nota, é frisado ainda que na tentativa de legitimar as ações adotadas, “o Governo realiza discussões com instâncias coletiva dos diferentes segmentos sociais, como o Fórum Sindical, o qual não está legitimado para tomar decisões pelas diversas categorias organizadas no Estado”.
A entidade ainda destaca “que continuará participando das mobilizações e manifestações necessárias e urgentes na defesa dos direitos dos servidores e principalmente das conquistas salariais já estabelecidas em lei, mas sempre após pleito definido pela base”. O governo ainda não se pronunciou sobre a nota.