Professores e fucionários de escolas de Peixoto de Azevedo estão com as atividades paralisadas desde a última sexta-feira. A categoria reivindica a aplicação de dois terços do piso salarial profissional nacional de R$ 950. Neste sentido, os profissionais já deveriam receber o valor de R$ 844. Amanhã, os profissionais realizam assembleia geral para discutir a continuidade da greve, às 14h, na Escola Municipal Jardim das Flores.
De acordo com o presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em exercício, Fernando Alves da Silva, a pauta de reivindicação é discutida desde janeiro deste ano. “Como recebemos uma proposta praticamente indecente, decidimos entrar em greve”, afirmou, referindo-se ao rateio da sobra do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) entre os trabalhadores e elaboração de um índice de aumento dos salários, propostos pela prefeitura.
Caso o prefeito Sinvaldo Santos Brito (PP) não aponte a implementação dos dois terços do piso nacional, os manifestantes organizarão acampamento na prefeitura. Hoje pela manhã, os profissionais da educação fizeram passeata e protestaram em frente ao órgão.
Outro motivo de indignação, segundo Fernando Alves, é a falta de investimento na pasta. “A prefeitura do município não aplica os 60% dos recursos em educação, só destina 51%”, revelou. Além da incorporação nos salários, as escolas perdem investimentos para melhorias de infraestrutura, dentre outras.