Os profissionais da rede estadual de Educação em Sinop também aderem, hoje, ao protesto estadual em repúdio a aprovação da Emenda Constitucional 66/2013, que reduziu a obrigatoriedade de aplicação de 35% dos recursos da educação. O ato político “queremos os recursos de direito da educação” será em todo o Estado. Os profissionais devem se reunir, na praça Alencastro, na capital, às 14h.
Os servidores também deliberaram greve por tempo indeterminado a partir de agosto. Uma assembleia está marcada para o dia 5 de agosto, quando será avaliado o início do movimento. A paralisação foi indicada pelos representantes das subsedes por não haver negociação com o governo do Estado em relação à pauta de reivindicação da categoria. O reajuste de 8% concedido a todas as carreiras públicas é considerado insuficiente.
Em Sinop, são cerca de 16 mil alunos na rede estadual. A paralisação, segundo o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, é parcial.
Em Lucas do Rio Verde, os profissionais não paralisaram as atividades, porém, optaram por fazer protesto, a partir das 18h, na praça da Rosa Mística.
Em Sorriso, a Assessoria Pedagógica informou que até o momento não tem informação se alguma unidade escolar aderiu ao protesto.
As reivindicações também são pela recomposição anual do piso salarial de no mínimo 10,4% acima da inflação de forma a dobrar o poder de compra a médio prazo e assim equiparar os vencimentos dos trabalhadores da educação às demais carreiras do executivo estadual; revisão imediata da política de isenção e renúncia fiscal; posse imediata dos classificados no concurso público e realização de novo concurso; hora-atividade para os professores contratados de acordo com a Lei (LC 50/98 e Lei 11.738/08); profissionalização de todos os profissionais da educação; melhoria da estrutura física das escolas.
(Atualizada às 8h55)