O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Superior do Estado de Mato Grosso (SINTESMAT) de Sinop, Jeferson Diel, confirmou, agora há pouco, aos Só Notícias, que os servidores da Unemat local optaram pela continuidade do movimento grevista. A decisão será anexada junto com a dos outros 12 polos educacionais do Estado e encaminhada ao Fórum Sindical, em Cuiabá.
Os educadores e técnicos do campus sinopense não aceitaram a proposta aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo para pagar 7,36%, sendo 2% em setembro (calculado sobre o subsídio de maio de 2016), 2,68% em janeiro de 2017 (calculado sobre setembro de 2016) e 2,68% em abril de 2017 (com base no subsídio de janeiro de 2017). A diferença para se atingir o percentual de 11,28% será calculada sob o subsídio de abril de 2017 e paga em duas parcelas: junho e setembro de 2017. O pagamento do residual estará condicionado ao enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que fixa um teto de 49% da Receita Corrente Líquida (RCL) aos gastos com pessoal.
Mais de 250 técnicos e docentes trabalham no campus em Sinop. Eles estão braços cruzados desde o dia 31 de maio por conta da cobrança do pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA) de 11,28%.