Técnicos-administrativos em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do campus de Sinop fazem, nesta 5ªfeira, às 8:30h, manifestação em prol ao movimento nacional grevista. Cerca de 60 servidores aderiram a paralisação por tempo indeterminado que iniciou dia 6. A categoria reivindica aumento do piso salarial, que atualmente é de R$ 1.034, para três salários mínimos, o elevando para R$ 1.635. É cobrado reajuste de 6,7%. O índice acompanha a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, mais 5% referente à inflação prevista para 2011, totalizando 11,7%.
Eles também pedem racionalização de cargos, Vencimento Básico Complementar (VCB), o reenquadramento dos aposentados, isonomia dos benefícios e de ações judiciais.
De acordo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso, as atividades consideradas essenciais não serão interrompidas, que no caso do campus de Sinop, só se aplicam a possibilidade da existência de animais que precisam ser alimentados. Portanto, áreas administrativas, bibliotecas e laboratórios estão fechados.
Segundo informes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (FASUBRA), entidade onde teve início o movimento grevista, até o momento existem 31 universidades que aderiram à greve.
A Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Nível Superior), que reúne os reitores das universidades, prefere se posicionar com neutralidade. Segundo o secretário executivo da entidade, Gustavo Balduino, cabe ao governo federal, “que é o patrão”, a resolução do problema.