Os cerca de 2 mil servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso se reuniram hoje e decidiram continuar a greve por tempo indeterminado. A categoria esta paralisada desde o dia 6 de julho, suspendeu a greve no dia 28 de julho para negociar com o governo federal, mas, sem sucesso, cruzaram os braços novamente. A decisão de hoje foi tomada devido a não apresentação de propostas por parte do governo.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMT (Sintuf) reivindica, entre outros pontos, a racionalização dos cargos existentes, o retorno do Vencimento Básico Complementar (VBC) para algumas classes, o reposicionamento dos aposentados e o reajuste no piso básico inicial. ‘Estamos aguardando propostas que atendam nossa reivindicações, explica o Coordenador Geral do Sintuf, Antônio Assunção.
A categoria defende que o piso salarial inicial seja equivalente a 3 salários mínimos, R$ 1.635. Atualmente, o valor pago em início de carreira é de R$ 1.034. Além disso, os servidores exigem um aumento de 6,7%, índice que acompanha a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), mais 5%, previsão da inflação para 2011.
A decisão da categoria acompanha a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra) que em plenária realizada aprovou o indicativo.