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Segundo MEC qualidade de ensino superior em Mato Grosso é fraco

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Dados do Ministério da Educação (MEC) mostram que a qualidade do ensino superior em Mato Grosso não acompanhou o crescimento do número de matrículas. O aumento das matrículas foi de 34% nos últimos quatro anos. Estudos do MEC mostram que no ano 2000 Mato Grosso tinha mais de 42,6 mil estudantes no ensino superior. Em 2004 já eram mais de 64 mil, um crescimento em rítmo acelerado que não foi acompanhado pelo número de profissionais capacitados no mercado.

Conforme o MEC, a quantidade de educadores com mestrado e doutorado cresceu aproximadamente 2%. A opção das faculdades ainda é pela contração de quem tem apenas graduação e especialização.

Segundo Lorena Alves Lacerda, especialista em recursos humanos e negócios, professores com maior qualificação fazem a diferença no curso. “Uma equipe de professores que tenha o preparo, como por exemplo: cursos, pós-graduação, mestrado e doutorado, que leve para o aluno a visão teórica da profissão com a visão da experiência e da prática, vai fazer a diferença”, disse.

Na última prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) nenhuma faculdade privada de Mato Grosso obteve nota máxima. Os resultados revelaram ainda que duas graduações do Estado estão entre as piores do Brasil.

“Eu entendo que foi um crscimento não planejado. Associou-se o ingresso na educação superior com a abertura de vagas. E com um crescimento desordenado desse tipo você não tem como garantir instrumentos de qualidade”, disse Silas Monteiro, coordenador de Pesquisa e Ensino Superior da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

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