A Secretaria de Estado de Educação espera 15 mil matrículas este ano no Programa Brasil Alfabetizado. Dados da Seduc apontam que em 2012, Mato Grosso registrou 14.191 matrículas, somando 1.178 turmas dispostas em 74 municípios que aderiram à proposta do PBA. Para desenvolver o processo educacional atuaram diretamente 1.178 pessoas (ao longo de oito meses de aulas) nas funções de alfabetizadores e coordenadores de turmas.
"A Seduc já começou a enviar para os municípios os Termos de Cooperação Técnica, visando o compromisso com essa ação que necessita do envolvimento das secretarias municipais, dos movimentos sociais junto a esse processo de escolarização diferenciado. Com o PBA nós valorizamos o espaço do cidadão para que seja estimulado a aprender", explica a coordenadora do Programa Brasil Alfabetizado na Seduc, Márcia Leonora Dudeque, por meio da assessoria. Ela ainda cita que, após oito meses de aulas o alfabetizando deve ser inserido na Educação de Jovens e Adultos (EJA), no primeiro segmento. "A Lei de Diretrizes Básicas, a LDB, estabelece como sendo uma atribuição dos municípios o atendimento a esses estudantes, mas como nem todos possuem recursos, a Seduc também oferta o Programa para suprir a demanda".
Márcia cita que estão previstas para este ano algumas novidades com o objetivo de otimizar as atividades. Entre elas a publicação de um edital para contratação dos voluntários, coordenadores de turmas e intérpretes para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), ampliando o acesso dos deficientes ao PBA.
Para desenvolver as atividades um alfabetizador recebe uma bolsa auxílio no valor de R$ 400. Já para os coordenadores de turmas o montante é de R$ 600. Obrigatoriamente, nos dois casos, devem desenvolver atividades semanais pelo período de dez horas. O pagamento das bolsas é realizado pelo Governo Federal, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).