O secretário estadual de Educação Permínio Pinto Filho participou, hoje, da última reunião plenária, do ano, do Conselho Estadual de Educação do Estado e reforçou a postura aberta ao diálogo do Governo do Estado e pontuou algumas das prioridades da pasta no próximo ano. “Esse ano nós conseguimos fazer frente as principais obrigações. Mas nós não podemos esconder que a qualidade de ensino de Mato Grosso é uma das piores do Brasil, então precisamos trabalhar para que essa realidade mude. Por isso, estou aqui para ouvi-los”, afirmou o secretário.
Permínio esclareceu aos profissionais da educação as ações prioritárias para o ano que vem, como o aperfeiçoamento do Ciclo de Formação Humana com o intuito de corrigir um problema que acaba desaguando no Ensino Médio, e relata que os alunos não podem continuar cursando os nove primeiros anos sem nenhum tipo de avaliação. Será implantado o programa de Avaliação Institucional, realizada em parceria com Universidade Federal de Juiz de Fora. As avaliações serão aplicadas nos estudantes matriculados nos anos pares do Ensino Fundamental e 1º e 2º ano do Ensino Médio a partir de março.
O secretário destacou a participação do conselho, como membro da comissão que reuniu profissionais da educação para formular a proposta sobre o Ciclo de Formação Humana que foi chancelado pelo governador Pedro Taques. Também é preciso efetivar um compromisso do governador que é a redução do índice analfabetismo de quase 8% pela metade nos três próximos anos. Nesse âmbito existe uma proposta de trabalho com os 14 municípios do Vale do Rio Cuiabá, pois 60% da população do estado estão nesses municípios.
No início de 2016, a secretaria lançará o programa Escola Legal, com o objetivo de melhorar a estrutura física das escolas de Cuiabá e Várzea Grande, com um investimento estimado de R$ 22 milhões. “As nossas unidades têm condições precárias de infraestrutura. No primeiro diagnostico que nós fizemos localizamos 230 unidades que precisariam sofrer algum tipo de intervenção. Para isso, recebemos um orçamento de 24 milhões e uma demanda inicial de 140 milhões. Para superar esse cenário, foi preciso o esforço concentrado e determinação do governador Pedro Taques, e o estabelecimento de prioridades. Estamos regionalizando e procurando ser justos na aplicação dos recursos contemplando as diversas regiões do estado”, assegurou.
Ao final desse ano, o balanço é positivo, a Seduc conseguiu investir cerca de R$ 67 milhões a mais na recuperação das nossas escolas.
De acordo com o secretário, a proposta para 2016 é realizar uma gestão de resultados. Com o apoio de aparatos tecnológicos desburocratizar o atendimento e torna-lo dinâmico, movimento que deve acontecer partindo da Seduc até as escolas.
Outro compromisso de governo é a distribuição de uniformes, um programa de incentivo do setor algodoeiro funcionará com caráter social, o que ao final irá baratear os custos para as famílias com alunos matriculados na rede estadual de ensino.