O secretário estadual de Educação, Saguas Moraes, disse que o último ano o aumento salarial para professores no “valor do piso salarial dos profissionais da educação pública estadual teve acréscimo de 26% e não é impossível alcançarmos mais 15% em período similar”. Ele solicitou a categoria que repense com calma a proposta feita. “É importante retornamos à normalidade das aulas, para construirmos a agenda comum de implantação do piso salarial”, reforçou. A greve em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta, Lucas do Rio Verde e outras cidades entra na segunda semana.
O secretário disse que está mantida a proposta de a cada quatro meses o Sintep e Seduc reavaliarem o crescimento da receita da Secretaria, com aumento gradual do índice do piso, até atingir os R$ 1.050,00 para Nível Médio e R$ 1.575,00 para profissionais com Especialização. O Sintep alega que já esperou demais e que ruma definição breve. A reivindicação é de piso de R$ 1.500 para profissionais de ensino superior.
Ontem, após reunião na Assembléia, ficou decidido que uma comissão consultará o TCE – Tribunal de Contas do Estado – sobre o patamar que poderia ser aplicado no reajuste da categoria.