O reitor do Instituto Federal de Mato Grosso, José Bispo Barbosa, vistoriou juntamente com a equipe de engenharia, ontem, as obras de construção do campus Sorriso, no bairro Rota do Sol. A primeira fase tem 4.321 mil metros² de área construída em um terreno com uma área total de 44.366,7 mil m². Cerca de 97% da fundação concluída. A estruturação também tem 20% dos trabalhos finalizados, sendo iniciada a fase alvenaria, com 6,5% adiantada. As obras iniciaram em janeiro e devem ser concluídas em 18 meses.
De acordo com assessoria, nessa primeira fase, o campus possui um saguão de entrada com um auditório e biblioteca e dois blocos, sendo um administrativo e outro para salas de aula/laboratórios. Ao entrar no saguão, o visitante terá acesso, de um lado, a biblioteca com 617, 38 m² e do outro , o auditório com capacidade para 385 pessoas. O bloco administrativo terá 946 metros² e o bloco das salas de aula e laboratórios com 1.839 m².
José explicou que a visita foi para averiguar como está o andamento das obras e solicitar um adiantamento no término da construção. “A construção está caminhando bem, porém a visita é para conseguir uma agilidade no término das obras. Afim de que o campus seja inaugurado em junho de 2014”, declarou .
O Diretor de Desenvolvimento Institucional, responsável pelo setor de Engenharia do IFMT e autor do projeto arquitetônico, o engenheiro civil e arquiteto Henrique do Carmo Barros, disse que o projeto arquitetônico para o campus ppossui algumas características que se alinham com a política de sustentabilidade adotadas pela instituição. O projeto será adotado como padrão para os futuros campi do Instituto (Primavera do Leste, Várzea Grande e Alta Floresta). “Há uma preocupação com a questão da sustentabilidade ambiental, como por exemplo, a utilização de telhas termo-acústicas; o uso e reuso de água de chuva para jardins; o uso de água de chuveiros e lavatórios para descarga sanitária e etc”, explicou, Barros.
Henrique salientou que nos novos projetos arquitetônicos serão priorizados nas salas de aula: o sistema de ventilação natural cruzado; o sistema de iluminação natural e a utilização de brises, reduzindo a incidência direta de radiação solar no interior do edifício nos pontos de maior radiação solar.
Outro ponto no projeto é a questão hidro-sanitária, onde a água coletada dos telhados será direcionada para uma das caixas de águas pluviais e dali será direcionada para tratamento e reuso. O projeto hidro-sanitário considera que a água de reuso representará 40% do consumo per capita.